quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PURO SANGUE

para SI FERNANDES


Debaixo do ceú azul
uma poeta sem destino
passeia...!

Bebe na fonte do parque
com suas lupas gigantes
e seus engasgos triviais.

Caça um verso como quem caça a alma.
poesia rascante , para a efervescência de todas
as chegadas , e partidas...!

Atenta , ela não esmiúça o óbvio.
e duvida do puro sangue na superfície.
(versos de aço para a insônia dos aflitos)

Ela reza suas lendas com a determinação
que reside em sua escrita.

E assim como tece ,com esmero, violetas que não morrem.
também é dela aquele feroz tomo de versos,
para o alinhamento de todos os suicídios.



( Moisés Poeta)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS

















FUI À FLORESTA PORQUE
EU QUERIA VIVER DE VERDADE.

EU QUERIA TIRAR TODA A ESSÊNCIA DA VIDA.

FAZER APODRECER TUDO QUE NÃO ERA VIDA.

E NÃO , QUANDO MORRER,
DESCOBRIR QUE NADA VIVI , DE VERDADE.


(trecho do filme : sociedade dos poetas mortos)